Ponte... nas Ondas!

A inscrição do património comum

Em 2001 a Associação Ponte… nas Ondas! começou a promover a apresentação da Candidatura do Património Imaterial Galaico-Português à UNESCO, uma iniciativa destinada ao reconhecimento internacional deste património.

No ano 2004, Espanha e Portugal apoiaram a Candidatura e apresentou-se na UNESCO. Tratava-se da primeira candidatura multinacional promovida desde estabelecimentos de ensino de dois países da União Europeia. Terminava assim um longo trabalho que obteve uma repercussão social e um reconhecimento total ao labor realizado pela Ponte… nas Ondas! (mais informação: www.opatrimonio.org).

O dia 25 de outubro de 2004, um grupo de professores da Associação Ponte… nas Ondas! entregava na sede da UNESCO em Paris, a Candidatura do Património Imaterial Galaico-Português. Nascida desde as escolas das duas margens do Minho, esta candidatura provocou uma grande adesão na Galiza e em Portugal (e na diáspora galaico-portuguesa) e conseguiu o aval dos Estados espanhol e português, assim como da Junta da Galiza, sendo inúmeras as instituições que colaboraram na realização dos trabalhos preparativos (universidades, museus, associações…).

O 25 de novembro de 2005, o Património Imaterial Galaico-Português aspirava a ser proclamado como Obra Mestra do Património da Humanidade. Naquela data, a UNESCO recomendou voltar a apresentar a proposta destacando o seu grande valor e a riqueza das suas manifestações e expressões.

Um vasto apoio por parte de importantes personalidades do mundo da cultura, da educação e da ciência foi expresso mediante adesões coletivas e individuais (José Saramago, Nélida Piñón, Federico Mayor Zaragoza, Suso de Toro, Manuel Rivas, Mário Claudio, etc.).

Sob os princípios da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da UNESCO, com o novo modelo estabelecido pela UNESCO, a Ponte… nas Ondas! prossegue o trabalho para a identificação, o estudo, a investigação, a transmissão, a difusão e a valorização do património comum galaico-português, numa iniciativa em que as escolas são as verdadeiras protagonistas e motores.